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quinta-feira, 15 de março de 2012

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A coleção das Histórias do Serginho  " O Missionário " é composta de 04 livrinhos, com capinhas coloridas e miolos preto e branco para as crianças colorirem. 
Seus títulos são: 

  1 - Crianças de Jesus - com 21 páginas. 

  2 - Ministério Mirim de Missões -  com 17 páginas. 

  3 - Culto de Missões - com 17 páginas. 

  4 - Igreja Missionária - com 17 páginas.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Pai Nosso



PAI  NOSSO 
 
 
Pai Nosso que estais no céu, na Terra,
em todos os mundos espirituais.
Santificado e Bendito seja sempre o Vosso Nome, mesmo quando  a dor e a desilusão ferirem nosso coração.
                     Bendito Sejas.                   
 
O  pão nosso de cada dia, dai-nos hoje.
Pai, dai-nos o pão que
revigora as forças físicas,
mas dai-nos também o pão para o espírito.
 
Perdoai as nossas ofensas, mas ensinai-nos
 antes a merecer o
Vosso perdão, perdoando aqueles
que tripudiam sobre nossas dores,
espezinham nossos corações e
 destroem nossas ilusões.
Que possamos perdoá-los,
 não com os lábios e sim com o coração.
 
Afastai de nosso caminho todo
 sentimento contrário a caridade..
Que este  Pai Nosso seja dadivoso
 para todos aqueles que sofrem como
espíritos encarnados ou desencarnados.

terça-feira, 27 de maio de 2008

A DOR SERENA


        A experiência da dor é comum a todos os homens.

        Ela se revela a cada um de modo diferente, mas a todos visita.

        Os pobres sofrem pela incerteza quanto à manutenção de sua família.

        Os doentes experimentam padecimento físico.

        Os idealistas se angustiam pelo bem que tarda em se realizar.

        O governante se acabrunha pela magnitude da tarefa que lhe repousa sobre os ombros.

        Qualquer que seja a posição social de um homem, ele vive a experiência do sofrimento.

        A própria transitoriedade da vida terrena é fonte de angústias e incertezas.

        Pode-se muito fazer e muito angariar, mas a morte é uma certeza e a tudo transformará.

        Alguma dilaceração é inerente ao viver.

        Ninguém ignora a possibilidade de seus afetos o sucederem no retorno à Pátria Espiritual.

        Nenhum homem sensato imagina que o vigor físico o acompanhará para sempre.

        A universalidade da dor chama a atenção dos homens para o fato de que são essencialmente iguais.

        Ocupam diferentes posições e têm experiências singulares, mas ninguém é feito de material imune à ação do tempo.

        A vida material é transitória e isso não se pode negar.

        Contudo, as pessoas evitam refletir sobre essa realidade.

        Quando apanhadas pelos fenômenos próprios da transitoriedade da vida, costumam se revoltar.

        Todos sofrem, mas poucos sofrem bem.

        Tão raro é o bem sofrer que geralmente não é sequer compreendido.

        Quando, em face de alguma experiência dilacerante, a criatura mantém a serenidade, acha-se que ela tem algum problema.

        Confunde-se sensibilidade à dor com escândalos.

        Se a pessoa não brada indignada e não procura culpados por sua miséria, entende-se que ela tem algo de obscuro em seu íntimo.

        Uma mãe capaz de suportar serenamente a dor da morte de um filho surge aos olhos alheios como insensível.

        Como se ausência de gritos significasse falta de amor!

        No Sermão da Montanha, Jesus afirmou a bem-aventurança dos que choram, dos injuriados e perseguidos.

        Certamente não estava a referir-Se aos que sofrem em meio a revoltas e desatinos.

        Afinal, em outra passagem evangélica, afirmou que, quem desejasse, deveria tomar sua cruz e segui-Lo.

        Trata-se de um sinal de que a conquista da redenção pressupõe  algum sacrifício.

        A Terra, por algum tempo ainda, será morada de Espíritos rebeldes às leis divinas.

        Por séculos, semearam dor nos caminhos alheios e não se animaram a reparar os estragos.

        Por isso, são periodicamente atingidos pelos reflexos de seus atos, até que aprendam o código de fraternidade que rege a Vida.

        Reflita sobre isso antes de se permitir gritos e rebeldia.

        As experiências que o atingem visam a torná-lo melhor e mais sensível à dor do semelhante.

        Elas possibilitam sua recomposição perante a Justiça Cósmica.

        Não perca a oportunidade com atitudes infantis.

        Cesse reclamações, não procure culpados e não se imagine vítima.

        Aproveite o ensejo para exemplificar sua condição de cristão.

        Quando o sofrimento o atingir, sinta-se desafiado a ser um exemplo de dignidade, esforço e luta.

        Sua serenidade perante a dor fará com que outros repensem a forma com que vivem.

        Assim, você estará colaborando na construção de um mundo melhor, com menos revolta e insensatez.

        Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.
Em 27.05.2008.


quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Analfabetos do Céu

Numa escola de ensino fundamental, uma menina de 7 anos faz um desenho de uma paisagem com tintas coloridas.

        Era a tarefa do dia na aula. Pintar um lugar onde eles gostariam de estar.

        A menina se esmerou com a palheta de cores, e produziu, empolgada, sua obra de arte.

        Ansiosa, levantou-se da cadeira e foi mostrar à professora.

        Ao ver a pintura, a educadora notou algo estranho já de súbito.

        Disse baixinho um "muito bem", para incentivar a criança, fez um carinho e pegou o desenho em mãos.

        Os trabalhinhos seriam expostos no outro dia no mural da escola.

        No intervalo para o lanche, a professora não se conteve, pegou o desenho e foi mostrar às outras que se encontravam na secretaria da escola.

        Ela queria uma opinião sobre aquilo. Algumas delas eram mais entendidas em psicologia infantil, e quem sabe poderiam ajudá-la a decifrar o que estava pintado ali.

        "O que será que ela quis dizer com isso? Isso deve estar mostrando algum sentimento, algo que ela tem guardado. O que será?"

        As amigas de profissão não souberam dizer. Algumas disseram que não era nada, que não deveria se preocupar. Mas ela estava "encafifada", se poderia dizer.

        Voltou à sala de aula, e resolveu que, ao final do período, iria conversar com a menina e perguntar a ela o que significava.

        Chamou-a então, com discrição, à sua mesa e perguntou, com a pintura na mão:

        "Querida, você pode explicar algo para a tia?" – A criança acenou com a cabeça.

        "Se o céu é azul, por que você desenhou um céu cor-de-rosa?"

        "Mas o céu não é azul, tia!" – Respondeu ela, com educação.

        "Quem diz que o céu é azul é analfabeto de céu!

        Ontem, no final da tarde, o céu atrás de minha casa estava assim, rosa.

        Esses dias vi um céu laranja! À noite ele é sempre preto, ou azul escuro, mas de dia ele pode ser cinza claro, cinza escuro, vermelho...

        Sabe... Uma vez vi uma tempestade tão grande no céu, que ela chegou a pintar o céu de verde! Não é todo mundo que acredita, mas eu vi, era verde."

        A menina fez um verdadeiro discurso sobre as cores do céu, deixando boquiaberta a professora desatenta.

        Ela nunca havia parado para pensar nisso. Aceitou tão facilmente a verdade, o clichê de que o céu é azul, que acabou esquecendo a variedade de cores possíveis no zimbório terreno.

        Percebeu então como as crianças têm uma sensibilidade admirável, e que muito tinha a aprender com elas.

        Com certeza, na próxima vez, antes de achar que possa existir algum problema numa criança, iria se analisar, para perceber se não era sua sensibilidade que precisava de escola.

                                                        *  *  *

        Toda criança é especial, e merece ser tratada como tal.

        Da mesma forma como nem sempre o céu é azul, cada criança tem suas particularidades, e os educadores precisam estar atentos a elas.

        Não se pode usar uma mesma fórmula, um mesmo padrão de ensino ou educação no lar, para todas as crianças.

        Faz-se necessário ajustes, adequações, atenções individualizadas.

        Todo céu é belo, mesmo sendo amarelo, rosa, vermelho ou negro.

Redação do Momento Espírita. Em 19.11.2007


segunda-feira, 29 de outubro de 2007

A ilusão do reflexo

A ilusão do reflexo

Conta-se que um pai deu a sua filha um colar de diamantes de alto preço.

Misteriosamente, alguns dias depois o colar desapareceu. Falou-se que poderia ter sido furtado.

Outros afirmaram que talvez um pássaro tivesse sido atraído pelo seu brilho e o levado embora.

Fosse como fosse, o pai desejava ter o colar de volta e ofereceu uma grande recompensa a quem o devolvesse: R$ 50.000,00.

A notícia se espalhou e, naturalmente, todos passaram a desejar encontrar o tal colar.

Um rapaz que passava por um lago, próximo a uma área industrial, viu um brilho no lago.

Colocou a mão para proteger os olhos do sol e certificou-se: era o colar.

O lago, entretanto, era muito sujo, poluído, e cheirava mal.

O rapaz pensou na recompensa. Vencendo o nojo, colocou a mão no lago, tentando apanhar a jóia.

Pareceu pegá-la, mas sentiu escapulir das suas mãos. Tentou outra vez. Outra mais. Sem sucesso.

Resolveu entrar no lago. Emporcalhou toda sua calça e mergulhou o braço inteiro no lago.

Ainda sem sucesso. O colar estava ali. Mas ele não conseguia agarrá-lo. Toda vez que mergulhava o braço, ele parecia sumir.

Saiu do lago e estava desistindo, quando o brilho do colar o atraiu outra vez.

Decidiu mergulhar de corpo inteiro. Ficou imundo, cheirando mal. E ainda nada conseguiu.

Deprimido por não conseguir apanhar o colar e conseqüentemente, a recompensa polpuda, estava se retirando, quando um velho passou por ali.

O que está fazendo, meu rapaz?

O moço desconfiou dele e não quis dizer qual o seu objetivo. Afinal, aquele homem poderia conseguir apanhar o colar e ficar com o dinheiro da recompensa.

O velho tornou a perguntar, e prometeu não contar a ninguém.

Considerando que não conseguia mesmo apanhar o colar, cansado, irritado pelo fracasso, o rapaz falou do seu objetivo frustrado.

Um largo sorriso desenhou-se no rosto do interlocutor.

Seria interessante, falou em seguida, que você olhasse para cima, em vez de somente para dentro do lago.

Surpreso, o moço fez o recomendado. E lá, entre os galhos da árvore, estava o colar brilhando ao sol.

O que o rapaz via no lago era o reflexo dele.

A felicidade material se assemelha ao reflexo do colar no lago imundo.

Na conquista de posses efêmeras, quase sempre mergulhamos no lodo das paixões inconseqüentes.

A verdadeira felicidade, no entanto, não está nas posses materiais, nem no gozo dos prazeres.

Ela reside na intimidade do ser. Nada ruim em se desejar e batalhar por uma casa melhor, um bom carro, roupas adequadas às estações, uma refeição deliciosa.

Nada ruim em desejar termos coisas. A forma como as conquistamos é que fará a grande diferença.

Se para as conseguir, necessitamos entrar no lodaçal da corrupção, da mentira, da indignidade, somente sairemos enlameados, e infelizes.

Esse tipo de felicidade é como o reflexo do colar na água: pura ilusão.

Somente existe verdadeira felicidade nas conquistas que a honra dignifica, que a consciência não nos acusa.

Pensemos nisso. E, antes de sairmos à cata desesperada de valores materiais expressivos, analisemos o que necessitamos dar em troca.

Porque nada vale que mereça sacrificar a honra, a dignidade pessoal, a auto-estima, a vida espiritual.

Redação do Momento Espírita com base em
conto de autoria desconhecida.

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quinta-feira, 11 de outubro de 2007

DOUTRINA ESPIRITA OU ESPIRITISMO

O que é

*
É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.

*
“O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.” Allan Kardec (O que é o Espiritismo – Preâmbulo)

* “O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.” Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo – cap. VI – 4)

O que revela

*
Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.

* Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da nossa existência e qual a razão da dor e do sofrimento.


Sua abrangência

*
Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento, das atividades e do comportamento humanos, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.

*
Pode e deve ser estudado, analisado e praticado em todos os aspectos fundamentais da vida, tais como: científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional, social.


Seus ensinos fundamentais

*
Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.

* O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.

* Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, que são os homens, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.

* No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.

* Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.

* O homem é um Espírito encarnado em um corpo material. O perispírito é o corpo semimaterial que une o Espírito ao corpo material.

* Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.

* Os Espíritos são criados simples e ignorantes. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.

* Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.

* Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento.

* Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição.

* Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.

* As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os imperfeitos nos induzem ao erro.

* Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus.

* A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.

* O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas conseqüências de suas ações.

* A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.

* A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador.

* A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. é este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.

--- o ---

PRÁTICA ESPÍRITA


*
Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho: “Dai de graça o que de graça recebestes”.

* A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.

* O Espiritismo não tem sacerdotes e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.

* O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhecê-lo a submeterem os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los.

* A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem.

* Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã.

* O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda, que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.

--- o ---

“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.”

--- o ---

“Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.”

--- o ---
O estudo das obras de Allan Kardec é fundamental
para o correto conhecimento da Doutrina Espírita.

FONTE: FEB

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quarta-feira, 10 de outubro de 2007

ESTAMOS PROXIMOS DO ANIVESÁRIO DE CERRITO

Historico da Cidade de Cerrito
A origem do município de Cerrito foi a localidade de Cerrito Velho, que devido ao seu grande progresso foi elevada a categoria de município pela Lei 154, 05 de agosto de l848, não chegando a ser instalado e tendo sido tornado sem efeito no ano de l857. Com seu desenvolvimento paralisado, os moradores de Cerrito Velho começaram a imigrar para a sesmaria de Manuel José Gomes, situada na margem esquerda do Rio Piratini. Nesta época, em l2 de dezembro de 1844, é inaugurada a Estação Cerrito, que mais tarde tornou-se Vila cerrito, na administração do Sr.Conrado Ernani Bento.
No inicio do século, esta região já era cruzamento histórico dos heróis portugueses que faziam o percurso Rio Grande - Rio Pardo.Desenvolveram-se varias guerrilhas contra os Espanhóis que ocupavam a praça de Rio Grande. Dentre as principais figuras históricas, destaca-se o grande cronista Farrapo, Tenente Manoel Caldeira. A localidade de Vila Freire foi criada pela Colônia Portuguesa para plantação de linho cânhamo e fabricação de velas.
Paralelamente à Vila Cerrito, desenvolvia-se o núcleo de Santa Cruz ou Maria Gomes, situado na margem direita do Rio Piratini, que com o passar do tempo denominou-se Paraíso, Ivo Ribeiro, Olímpo atualmente Pedro Osório.
No ano de 1959, Cerrito e Olimpo uniram-se e emanciparam-se dos municípios – mãe, Canguçu e Arroio Grande, respectivamente e formaram o município de Pedro Osório, de acordo com a lei nº 3.735, de 03 de abril de 1959.
Do ano de 1959 até 1996, Cerrito e Olimpo estiveram juntas, até que em 22 de outubro (data do aniversario do município) de 1995, realizou-se Plebiscito Popular, culminando o processo emancipatório, no qual a comunidade Cerritense decidiu por elevar Cerrito a categoria de Município, tendo sido criado oficialmente pela lei nº 10.656, de 28 de dezembro de 1995, sendo seu primeiro Prefeito, o Dr. Adão Orlando Alves e Vice Prefeito Osmar Krause.
O município de Cerrito foi oficialmente instalado em lº de janeiro de 1997.
Fonte: AZONASUL


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O CENTRO ESPIRITA

O Centro de Espiritismo Evangélico, por mais humilde, é sempre santuário de renovação mental em direção da vida superior.

Nenhum de nós que serve, embora com a simples presença, a uma instituição dessa natureza, deve esquecer a dignidade do encargo recebido e a elevação do sacerdócio que nos cabe.

Nesse sentido, é sempre lastimável duvidar da essência divina da nossa tarefa. O ensejo de conhecer, iluminar, contribuir, criar e auxiliar, o que uma organização nesses moldes nos faculta, procede invariavelmente de algum ato de amor ou de alguma sementeira de simpatia que nosso espírito, ainda não burilado, deixou à distância, no pretérito escuro que até agora não resgatamos de todo.

Um Centro Espírito é uma escola onde podemos aprender e ensinar, plantar o bem e recolher-lhe as graças, aprimorar-nos e aperfeiçoar os outros, na senda eterna.

Quando se abrem as portas de um templo espírita cristão ou um santuário doméstico dedicado ao culto do Evangelho, uma luz divina acende-se nas trevas da ignorância humana e através de raios benfazejos desse astro de fraternidade e conhecimento, que brilha para o bem da comunidade, os homens que dele se avizinham, ainda que não desejem, caminham, sem perceber, para vida melhor.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Psicografada por Francisco Cândido Xavier em Pedro Leopoldo (MG), em 10.04.1950.
Texto extraído do Jornal "Correio do Quilo" - Julho/2000 - n.º 110

Autor: Francisco Cândido Xavier


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terça-feira, 9 de outubro de 2007

Serenidade e Acomodação

Você já observou que um dos maiores inimigos do homem é a acomodação? Irmã da indiferença, aparentada com a preguiça, a acomodação é como uma doença que aos poucos paralisa as iniciativas humanas.

A acomodação vai contra o ritmo da vida. Sim, porque aqui na Terra tudo nos convida ao trabalho. A ação move a roda do progresso e é responsável pelos avanços humanos.

Sem trabalho, o homem se afasta de seu grupo social. Sem agir, ele se torna praticamente invisível aos outros. E assim foge ao contato que pode enriquecer sua experiência de vida.

Você já notou como há gente acomodada no Mundo? Pessoas que, à primeira dificuldade, simplesmente desistem. Outras há que sequer começam qualquer coisa que dê trabalho dobrado. São vítimas da preguiça.

É óbvio que essa acomodação não se restringe apenas ao trabalho. Quem é acomodado, leva isso para todos os demais aspectos da vida.

Assim, o acomodado não busca se aperfeiçoar ou se aprimorar. Pior: geralmente, costuma reclamar que não é valorizado. Esquece que não é valorizado porque está parado no tempo.

A atitude do acomodado é muito diferente da atitude de uma pessoa que enfrenta os acontecimentos da vida com serenidade. Vamos ver qual a diferença?

Sereno é aquele que, diante de uma situação adversa analisa todas as variáveis: verifica onde errou, como pode corrigir e pesa os prós e os contras.

Em geral, a pessoa realmente serena não se deixa perturbar pelas dificuldades, mas busca soluções.

O acomodado é bem diferente. Ele diz simplesmente: "Deus quis assim e eu não vou contra Ele". E cruza os braços!

Ora, é indiscutível que tudo o que acontece é porque Deus permite. Também não se trata de ser contra a vontade divina. No entanto, as dificuldades chegam para que aprendamos a lidar com elas.

Ou seja: toda situação difícil traz uma lição. Mas esse aprendizado é longo e tem várias fases.

Depois de observar quais lições aprendemos com determinados episódios, o passo seguinte é verificar se podemos minimizar os efeitos negativos.

A diferença entre uma pessoa tranqüila e uma pessoa acomodada é que a segunda não aproveita a lição de forma completa.

Ela pára no meio do caminho. Quando algo aparentemente ruim acontece, chora, se lamenta e fica por isso mesmo.

Algumas vezes até permanece calma, mas não reflete, nem toma qualquer atitude para que no futuro não mais seja atingida por situações semelhantes.

Em verdade, o acomodado tem preguiça de pensar no que fará daí por diante. Para ele é mais fácil varrer as dificuldades para debaixo do tapete do esquecimento.

E esse conformismo paralisa a criatura, faz com que ela se torne apática, sem iniciativa.

Por isso, vale a pena observar os nossos atos perante a vida. Que estamos fazendo com as lições que Deus nos permite vivenciar?

Será que estamos aproveitando para mudar hábitos negativos? Para modificar a maneira de ver as coisas?

Não esqueça de que cada momento vivido é um instante único em nossa trajetória. Cada lágrima ou sorriso carrega consigo um mundo de ricas experiências que devemos aproveitar.

Pense nisso!

Redação do Momento Espírita.

REFLEXÃO DA SEMANA



"Faça de sua mente um reino, não uma jaula ! Deixe que os seus pensamentos sejam livres como os pássaros voando. Não os censure, nem se maldiga se eles não afinarem com a opinião da maioria !"

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Sócrates e a Imortalidade da Alma

SÓCRATES E A IMORTALIDADE DA ALMA

Texto Extraido do Momento Espirita.

No ano 399 antes da era cristã, o Tribunal dos Heliastas, composto por
representantes das dez tribos que compunham a democrata Atenas, reunia-se
com seus 501 membros para cumprir uma obrigação bastante difícil.
Representantes do povo, escolhidos aleatoriamente, estavam ali para julgar o
filósofo Sócrates.
O pensador era acusado de recusar os deuses do Estado, e de corromper a
juventude.
Figura muito controversa, Sócrates era admirado por uns, criticado por
outros.
Tinha costume de andar pelas ruas com grupos de jovens, ensinando-os a
pensar, a questionar seus próprios conhecimentos sobre as coisas e sobre si
mesmos.
Sócrates desenvolveu a arte do diálogo, a maiêutica, este momento do "parto"
intelectual, da procura da verdade no interior do homem.
Seus dizeres "Só sei que nada sei" representam a sapiência maior de um ser,
reconhecendo sua ignorância, reconhecendo que precisava aprender, buscar a
verdade.
Por isso foi sábio, e além de sábio, deu exemplos de conduta moral
inigualáveis.
Viveu na simplicidade e sempre refletiu a respeito do mundo materialista,
dos valores ilusórios dos seres, e das crenças vigentes em sua sociedade.
Frente a seus acusadores foi capaz de lhes deixar lições importantíssimas,
como quando afirmou:
"Não tenho outra ocupação senão a de vos persuadir a todos, tanto velhos
como novos, de que cuideis menos de vossos corpos e de vossos bens do que da
perfeição de vossas almas."
O grande filósofo foi condenado à morte por cerca de 60 votos de diferença.
A grande maioria torcia para que ele tentasse negociar sua pena, assumindo o
crime, e tentasse livrar-se da punição capital, com pagamento de algumas
moedas.
Com certeza, todos sairiam com as consciências menos culpadas.
Todos, menos Sócrates que, de forma alguma, permitiu-se ir contra seus
princípios de moralidade íntimos. Assim, aceitou a pena imposta.
Preso por cerca de 40 dias, teve chance de escapar, dado que seus amigos
conseguiram uma forma ilícita de dar-lhe a liberdade.
Não a aceitou. Não permitiu ser desonesto com a lei, por mais que esta o
houvesse condenado injustamente. Mais uma vez exemplificou a grandeza de sua
alma.
E foram extremamente tranqüilos os últimos instantes de Sócrates na Terra.
Uma calma espantosa invadia seu semblante, e causava admiração em todos que
iam visitá-lo.
Indagado a respeito de tal sentimento, o pensador revelou  o que lhe animava
o espírito:
"Todo homem que chega aonde vou agora, que enorme esperança não terá de que
possuirá ali o que buscamos nesta vida com tanto trabalho!
Este é o motivo de que esta viagem que ordenam me traz tão doce esperança."
Sim, Sócrates tinha a certeza íntima da imortalidade da alma, e deixou isso
bem claro em vários momentos de seus diálogos.
A perspicácia de seus pensamentos e reflexões já haviam chegado a tal
conclusão lógica.
O grande filósofo partia, certo de que continuaria seu trabalho, de que
prosseguiria pensando, dialogando, e de que desvendaria um novo mundo, uma
nova perspectiva da vida, que é uma só, sem morte, sem destruição.

* * *
O Codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, indagou aos imortais:
"No momento da morte, qual o sentimento que domina a maioria dos homens? A
dúvida, o medo ou a esperança?"
Ao que os Espíritos lhe respondem:
"A dúvida para os descrentes endurecidos; o medo para os culpados; a
esperança para os homens de bem."
Que possamos todos, a exemplo de Sócrates, deixar este mundo com o coração
repleto de esperança.

Texto da Redação do Momento Espírita com base no livro O Fédon, de Platão,
Coleção Filosofia - Textos nº 4. ed. Porto e no livro Apologia de Sócrates,
de Platão, Coleção Aos pensadores, ed. Nova Cultural.

A Cruel Indiferença


Basta um olhar nas grandes cidades e lá está o retrato da indiferença. Gente maltratada, infeliz, doente, paupérrima se esgueirando pelas ruas, estendendo as mãos, pedindo, suplicando. Do interior dos carros, vidros fechados, refrescados pelo ar condicionado, perfumados e alimentados, olhamos essas cenas como se estivéssemos vendo um filme. Alguns até reagem com uma certa irritação. Culpam o Governo, reclamam das diferenças sociais, chamam de vadios os andrajosos que olham para eles com ar cobiçoso ou infeliz. Outros viram o rosto, enojados pelo espetáculo da miséria e do abandono. E há os que se compadecem, mas têm medo de abrir a janela, de estender a mão, de sorrir. Todos esses, invariavelmente, esquecem dos espetáculos da pobreza tão logo chegam em casa, ao escritório ou aos locais de lazer. Nos restaurantes, quem lembra dos famintos? Diante dos pratos cheirosos e meticulosamente arrumados, quem haveria de recordar crianças esqueléticas, mães famélicas? Nos cinemas, lágrimas nos vêm aos olhos diante de filmes que retratam a desigualdade social avassaladora, mas saímos de lá impassíveis diante do homem torturado que sofre ao nosso lado. Que fizemos de nossa sensibilidade diante da dor alheia? Em que ponto de nossa vida a indiferença se instalou em nosso peito e, com mãos de gelo, nos segurou o coração? Certamente que a caridade não exclui a prudência. E é claro que não devemos nos responsabilizar por todas as dores do Mundo. Mas, reflitamos: Estaremos fazendo de fato tudo o que é possível? No momento damos as sobras de nossa mesa, as roupas usadas, alguns poucos reais para uma instituição. Tudo muito louvável. Mas estaremos mesmo contribuindo para reduzir a desigualdade aterradora que se vê no Mundo? Cada um de nós, no papel que desempenha, no ambiente profissional, pode contribuir, sim, para mudar esse estado de coisas. Quem de nós vive tão isolado que não possa estimular alguém ao estudo, ao trabalho? Quem de nós, de excelente condição financeira, escolhe uma criança pobre e lhe dá a chance de estudar em boas escolas? Quantas vezes temos a chance de mudar a vida de alguém desvalido e nos calamos, omitimos, encolhemos? Para aquele que tem vontade real de contribuir, a vida oferecerá oportunidades ímpares de fazer a diferença. Por isso, abra seu coração para o amor. Desde hoje, deixe que seus olhos contemplem o Mundo com muito mais bondade. Procure ver em cada criatura sofrida um irmão que tateia, cego, em busca da mão amiga que lhe ofereça apoio e segurança. A indiferença é a escuridão da alma. Acenda a candeia de um coração sensível e traga luminosidade para a sua vida e para a de seus companheiros de jornada.

Redação do Momento Espírita.

A Felicidade eo Trabalho

Os espíritos ensinam que completa felicidade é apanágio da perfeição
espiritual.
Enquanto o homem possuir vícios e fissuras morais, ele sofrerá.
A identificação exclusiva com as coisas materiais causa sofrimento.
Tudo o que é material é transitório.
Quem localiza sua fonte de satisfação no que dependa apenas do elemento
material está fadado a perdê-la.
Ao final da existência terrena, restam somente as conquistas morais e
intelectuais.
Tais conquistas correspondem ao tesouro que nenhum ladrão consegue roubar e
que as traças e a ferrugem não atingem.
A perfeição espiritual não se cinge à conquista de virtudes morais.
Ela envolve também o burilar do intelecto.
A razão e o sentimento burilados e purificados constituem as duas asas que
conduzem o espírito à plenitude.
Importa, pois, dedicar-se ao cultivo de ambos.
A felicidade é o sonho de todo homem.
Pergunte-se a qualquer pessoa o que deseja e ela certamente afirmará que
quer ser feliz.
A busca de plenitude, de conforto e de paz têm conduzido a raça humana ao
longo das eras.
A própria fragilidade da vida material desafia o intelecto.
Na busca de preservá-la e de vencer os elementos da natureza, os homens
desenvolvem suas faculdades intelectuais.
Com o tempo, esse intelecto desenvolvido volta-se para questões mais
transcendentes.
Surgem reflexões sobre a razão e a finalidade da vida.
Indaga-se o porquê de tantos sofrimentos que envolvem a vida humana.
O Espiritismo responde tais questionamentos.
Ele ensina que os obstáculos e os infortúnios destinam-se a desenvolver a
sensibilidade e o intelecto humanos.
A igualdade em face da dor, da doença e da morte mostra o quanto todos são
parecidos e devem ser solidários.
Ricos e pobres, belos e feios, todos se submetem aos imperativos da
natureza.
É difícil permanecer insensível em face de uma dor que já se experimentou.
À medida que a Humanidade evolui, as dores se tornam menos atrozes.
Por conta da evolução intelectual, medicamentos e tratamentos sofisticados
são descobertos.
Tudo se encadeia no Plano Divino.
O progresso intelectual dá-se de modo quase automático, pelo natural desejo
que os homens têm de se furtar a dores e embaraços.
O progresso moral secunda o intelectual, mas demanda uma sensibilidade e um
esforço a mais para operar-se.
Ele pressupõe maturidade bastante para compreender a vida a partir de um
patamar mais elevado.
O estágio atual da Humanidade já possibilita compreender que conquistas
materiais não garantem a felicidade.
Embora a evolução científica e tecnológica, os homens persistem angustiados
e carentes de paz.
Para ser feliz, é necessário vencer velhos vícios, que causam grande
tormento.
Inveja, ciúme, egoísmo, ganância e sensualidade desequilibrada são exemplos
de fissuras morais que infernizam quem as possui.
O homem realmente decidido a ser feliz precisa dedicar-se a combater seus
vícios.
O intelecto desenvolvido auxilia-o a identificar os seus problemas morais.
Basta pensar quais de suas características lhe tiram a paz e não são
elogiáveis no próximo.
Identificados os problemas, é necessário trabalhar para combatê-los.
A criatura madura sabe que não existe resultado sem trabalho, nem recompensa
sem esforço.
Ninguém se transformará em anjo por um golpe de sorte.
Impõe-se a aplicação de uma firme vontade no burilamento do próprio caráter.
A plena felicidade pressupõe a perfeição espiritual, mas esta é fruto do
trabalho.
Pense nisso.

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.

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Milagres em todo Lugar

“Não há palavra capaz de dizer, quanto eu me sinto em paz perante Deus e a morte.

Escuto e vejo Deus em todos os objetos, embora de Deus mesmo eu não entenda nem um pouquinho...

“Ora, quem acha que um milagre é alguma coisa demais?

Por mim, de nada sei que não sejam milagres...

Cada momento de luz ou de treva é para mim um milagre, milagre cada polegada cúbica de espaço.

Cada metro quadrado de superfície da terra está cheio de milagres, e cada pedaço do seu interior está apinhado deles.

O mar é para mim um milagre sem fim: os peixes nadando, as pedras, o movimento das ondas, os navios que vão com homens dentro.”

Walt Whitman, autor destes versos, confessa que não entende Deus, mas O sente profundamente nas coisas da vida.

Neste poema, intitulado “Milagres”, ele vai descrevendo detalhada e apaixonadamente, tudo que lhe mostra com clareza a presença desses milagres.

Por vezes são coisas tão simples, como sentar à mesa e fazer uma refeição com sua mãe, ou sentar debaixo de uma árvore com alguém que ama, ou ainda observar os animais se alimentando no campo.

O poema é uma descrição de dezenas de imagens, situações e fatos, que ele considera como milagres.

Uma narração arrebatadora de alguém que consegue, simplesmente, perceber as belezas da vida.

Um encontro de uma alma com a riqueza do singelo.

Contemplação enlevada do que para muitos já passa despercebido, sem ser notado...

Onde foi parar nossa sensibilidade para essas coisas? Onde foi parar nosso encantamento com a vida?

Por que não enxergamos mais os milagres que cintilam no véu da noite, e que são cores sob o astro rei do dia?

Uma série de anúncios de televisão mostrou algo muito interessante. Em um deles, mostrava muitas pessoas fechadas num escritório, trabalhando.

Uma delas então, começava ir, de sala em sala, dizendo algo como “Venham ver! É incrível!”

A notícia se espalhou e todos começaram a sair correndo de seus postos de trabalho para irem em direção a uma grande janela que havia no prédio.

Quando finalmente todos chegaram lá, estavam anestesiados e encantados com a imagem: era um pôr-do-sol. E diziam: “Nossa, um pôr-do-sol, que lindo! Inacreditável!”

Possivelmente, há tanto tempo não viam o sol se pôr, que haviam esquecido quanto era belo.

Acostumamos com muitas coisas e deixamos de perceber o quanto são grandiosas.

Acostumamo-nos com as pessoas, e esquecemos de dizer o quanto são importantes para nós.

Acostumamos com tudo que temos, e nem temos mais tempo de agradecer...

Precisamos voltar a nos surpreender com a vida, com as pessoas, conosco mesmo.

Quantos “milagres” acontecendo neste exato instante?

Quanto mais pudermos identificá-los e senti-los, mais próximos poderemos estar deste estado d´alma que pode afirmar:

“Não há palavra capaz de dizer quanto eu me sinto em paz perante Deus e a morte.

Ora, que macha que um milagre é alguma coisa demais?

Por mim, de nada sei que não sejam milagres...”

Redação do Momento Espírita com base no poema “Milagres” de Walt Whitman, do livro Folhas de Relva, ed. Brasiliense, 1983.



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sexta-feira, 6 de abril de 2007